quinta-feira, maio 20, 2010

TEMPO II

houve um tempo em que se era feliz sem se perceber o quanto. mesmo que muitos problemas houvessem, havia algo de pequena felicidade no ar, a urgência de viver dos mais novos a invadir nossas idéias, a sensação de, sim, ser possível algo mudar em algum lugar.


mas tudo isso se quebra numa penada. enquanto eu dormia num leito hospitalar com um desfibrilador ao lado, vivendo um pequeno inferno pessoal e natalino, penadas faziam desmoronar o sonho de realização de muitos.

agora resta apenas a saudades de um tempo em que havia sim um bom curso de direito numa instituição particular em catanduva. não há mais, o último sopro de qualidade desfez-se hoje coma demissão sumária do último colega a restar por lá.

os inimigos qualificam-nos, os amigos também. são muitos os que me dão saudades, mas não a vontade de lá voltar.

saudades de marcelas, paulas, tatis, patis e gabis, giovanas e letícias, otílias, driellys, brunas, marias, julianas, christinas, e tantas meninas que ao meu lado sentaram, suas vidas contaram, seus risos gargalharam e suas lágrimas choraram, tantas vezes segurando minhas mãos, e meus braços seus abraços.

saudades de quem posso rever, e imensas saudades de quem não posso mais ver, renatas que nos fazem sofrer, ausência dolorida, tristeza imensa, quanta saudade!

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ADOREEEI

8:50 PM  

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