HALLOWEEN

era uma festa de halloween. ela fora vestida vampirinha. uma alegre e bela vampirinha. um vestido que a deixava parecida (porém mais bela) que amy lee, vocalista do evanescence. nada melhor que uma festa de halloween de faculdade. as amigas, disputandoque estava mais sedutora, os colegas de sala, um fantasiado de múmia, outro de frankenstein, um parecendo enttidade sobrenatural genérica, outro metido a vampiro lestat. o de sempre, mas sempre legal quando se tem vinte anos.


vinho. o vinho era bom. e aproximava-se um um cara que ela achou bonito. sedutor. um olhar que a fez se sentir atravessada, desnuda. chegara perto. conversa boa. ok, mais um sem muita imaginação, fantasiado de vampiro. mas pelo menos não estava usando uma dentadura de plástico.
mas a conversa era boa. tranquila, perguntara se ela já tinha visto uma fada. diante da presposta negativa, ele indagara o porquê de ela não ter um espelho em casa... cantada velha, mas simpática aquela altura.

abraçaram-se, e então o beijo. um biejo quente, lento e rápido, suave e forte, bruto e delicado... cheio de contradições, mas ela entira-se enfeiçada por aquele beijo. que beijo!

as mãos escorregaram pelo corpo, ela sentia-se eletrizar-se pelo toque daqueles dedos longos. o perfume dele entrava em suas narinas e cada vez mais a excitava. ela mesma sugeriu que fossem a outro lugar.

saíram da festa abraçados. como era mesmo o nome dele? ela não conseguia lembrar, mas o braço dele sobre seu ombro era tão magnético... entraram no carro dele, um grande sedã negro importado, e ali mesmo, ao som de uma música magnética, começaram a agarrar-se, em beijos fortes, a língua indo para sua orelha direita, e descendo em relação ao pescoço... aquela sensação elétrica percorrendo seu corpo, um imenso prazer, os olhos fechados, a escuridão...

no outro acharam-na num beco. a pele excepcionalmente branca. duas discretas marcas no lado direito do pescoço.